Vocação Sacerdotal –
Dom e Sacrifício do Amor
Queremos nesta reflexão caminhar sob os passos da Vocação Sacerdotal. Toda vocação tem suas raízes lançadas no território da Santidade, porque ela é fruto de uma eleição, de uma escolha amorosa de Deus em cada homem, em cada mulher. O amor humano quando tem sua raiz no Amor Divino, deseja-se desdobrar e ter movimento próprio a fim de cumprir a vontade d’Aquele Amor com que é amado.
Neste sentido, a respeito da Vocação Sacerdotal, gosto de compreendê-la a partir do horizonte do Amor, sobretudo, neste Ano Sacerdotal em que os ensinamentos de São João Maria Vianney ecoam em nossos ouvidos, levando-nos a entender que o “Sacerdócio é o Amor do Coração de Jesus”. Discernir o Sacerdócio a partir deste Amor é garantia de compreender os desígnios de Deus a nosso respeito. Pois, ao reconhecer-nos amados por Deus, “cresce dentro de nós como resposta a este Amor, o desejo de servi-lo”, como dizia também São João Crisóstomo. Toda vocação por fazer a experiência do Amor põe em movimento aquilo que recebeu. No específico do chamado sacerdotal, o Amor vocaciona o eleito para aquilo que no coração de Deus ele já o é: SACER - Sagrado, DOTIES – Dote, isto é, dom sagrado. O dom é Sagrado porque é fruto de uma eleição, de uma escolha do próprio Deus. A partir desta definição gerada no seio da língua latina compreendemos, portanto, a natureza do Ser do Sacerdote.
Todavia, a beleza desta vocação não se encerra em si mesma. Tendo discernido ao longo do caminho os desígnios de Deus a seu respeito, o eleito pouco a pouco entende que seu chamado é mais que ser dom, é, sobretudo exercer um Sagrado Ofício. Esta expressão também latina vem de Sacrifício – SACRO FÁCERE – Sacro Ofício, e significa o ato de tornar Sagrado, Divino... O Senso comum pouco entendeu da natureza etimológica desta expressão. Seu significado caiu no equívoco e perdeu seu sentido original. Acostumamo-nos a falar de sacrifício de forma depreciativa. No entanto, a partir de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote aprendemos que só quem ama é capaz de sacrifícios, de gestos que sacralizem e atitudes que divinizem. Aqui reside, portanto, a gênesis da Vocação Sacerdotal.
Toda Vocação, e, sobretudo a dos Ministros Ordenados é processo de transformação do coração humano para ser semelhante ao de Jesus. Transformar é sacrificar, isto é, tornar-se consagrado, retirado do lugar comum para sacralizar a outros. “É ser como uma vela acesa a iluminar as almas”, como nos ensina Santa Faustina ao falar dos Sacerdotes. Uma vela só tem sua razão de ser, quando acesa. Se consumir e dispor de si por Amor e serviço ao outro é a sua missão, isto é, seu ofício sagrado.
Neste sentido, a respeito da Vocação Sacerdotal, gosto de compreendê-la a partir do horizonte do Amor, sobretudo, neste Ano Sacerdotal em que os ensinamentos de São João Maria Vianney ecoam em nossos ouvidos, levando-nos a entender que o “Sacerdócio é o Amor do Coração de Jesus”. Discernir o Sacerdócio a partir deste Amor é garantia de compreender os desígnios de Deus a nosso respeito. Pois, ao reconhecer-nos amados por Deus, “cresce dentro de nós como resposta a este Amor, o desejo de servi-lo”, como dizia também São João Crisóstomo. Toda vocação por fazer a experiência do Amor põe em movimento aquilo que recebeu. No específico do chamado sacerdotal, o Amor vocaciona o eleito para aquilo que no coração de Deus ele já o é: SACER - Sagrado, DOTIES – Dote, isto é, dom sagrado. O dom é Sagrado porque é fruto de uma eleição, de uma escolha do próprio Deus. A partir desta definição gerada no seio da língua latina compreendemos, portanto, a natureza do Ser do Sacerdote.
Todavia, a beleza desta vocação não se encerra em si mesma. Tendo discernido ao longo do caminho os desígnios de Deus a seu respeito, o eleito pouco a pouco entende que seu chamado é mais que ser dom, é, sobretudo exercer um Sagrado Ofício. Esta expressão também latina vem de Sacrifício – SACRO FÁCERE – Sacro Ofício, e significa o ato de tornar Sagrado, Divino... O Senso comum pouco entendeu da natureza etimológica desta expressão. Seu significado caiu no equívoco e perdeu seu sentido original. Acostumamo-nos a falar de sacrifício de forma depreciativa. No entanto, a partir de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote aprendemos que só quem ama é capaz de sacrifícios, de gestos que sacralizem e atitudes que divinizem. Aqui reside, portanto, a gênesis da Vocação Sacerdotal.
Toda Vocação, e, sobretudo a dos Ministros Ordenados é processo de transformação do coração humano para ser semelhante ao de Jesus. Transformar é sacrificar, isto é, tornar-se consagrado, retirado do lugar comum para sacralizar a outros. “É ser como uma vela acesa a iluminar as almas”, como nos ensina Santa Faustina ao falar dos Sacerdotes. Uma vela só tem sua razão de ser, quando acesa. Se consumir e dispor de si por Amor e serviço ao outro é a sua missão, isto é, seu ofício sagrado.
Deste modo, ao compreender ainda que brevemente esta fascinante vocação, rezemos portanto, para que Deus desperte em nosso meio homens que queiram fazer de suas vidas um Dom e Sacrifício do Amor.
Rezemos também pelos que já foram despertados, para que perseverem na Eleição que Deus os fez e assim possam ser uma ponte na qual todos possam fazer uma bonita travessia até o coração de Deus!
Por: Jerônimo Lauricio
http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/jeronimo/26.htm
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