Amigos
e amigas, “semeando
a esperança em alegre caminhar...”
Neste
mês em que somos chamados a pensar nossa vocação: vocação à vida, vocação
cristã (leigo (a) engajado (a)), vocação da família, vocação religiosa e
consagrada,...; façamos uma reflexão da própria vida – vida de vocação. Fixemos
nossa reflexão no tema da caridade e sua vivência na vocação família.
CARIDADE, ajudar a quem precisa, com amor, misericórdia e compaixão.
Definição da palavra Caridade: dicionário da língua portuguesa assim a define: amor
de Deus e do próximo. Benevolência, bondade. Beneficência, esmola.
Manual de Teologia e o catecismo da
Igreja assim nos diz:
É uma
das virtudes teologais.
Virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem.
Permite à pessoa não só praticar atos bons, mas dar o melhor de si. O objetivo
da vida virtuosa é tornar-se semelhante a Deus.
As Virtudes Teologais dispõem o cristão a viver em relação com a Santíssima Trindade. Tem a Deus por origem, motivo e objeto, Deus conhecido pela fé, esperado
e amado por causa de si mesmo. Pela fé cremos
em Deus, pela esperança, desejamos e
aguardamos de Deus a vida eterna;
E
pela CARIDADE amamos a Deus sobre
todas as coisas e a nosso próximo como a nós mesmos por amor a Deus. A caridade
é, pois o “vinculo da perfeição” (Cl 3,14) e a forma de todas as virtudes. Jesus
fez da caridade o novo mandamento – “amai-vos como eu vos amei” (Jo 15, 12).
Ela é fruto do Espírito e da plenitude da lei, guarda os mandamentos de Deus e
de seu Cristo. A prática da vida moral, animada pela caridade, dá ao cristão a
liberdade espiritual dos filhos de Deus; não ser escravo, mas filho que
responde ao amor daquele “que nos amou primeiro” (1Jo 4, 19).
O Apóstolo
Paulo traçou um quadro incomparável da caridade: “caridade é paciente,
prestativa, não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz
de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não
guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se preocupa com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Cor 13, 4-7).
A
caridade tem como frutos: alegria, a paz e a misericórdia; isto nos aponta para
nossas raízes mais profundas que se encontra em Deus, do qual pela graça do
Espírito nos vem esses frutos.
Como viver a caridade no dia a dia (na
vocação família, na vocação cristã)?
Viver
a caridade no dia a dia é fazer a entrega de si a Deus, e Deus por sua graça
nos transborda numa prática, a de ter um comportamento solidário, capaz de
criar comunhão entre nós e transformar o mundo. Romper com o absolutismo, o
individualismo; vencer os ídolos (do dinheiro, do prazer, do querer só para
si), é arrasar toda prepotência que queira substituir o único Senhor que é
Deus.
A
caridade nos impele a mudanças, a ter um comportamento solidário – é ser
solidário como Jesus foi: por amor deu sua vida por nós.
Assumir
a caridade: é amor a Deus e ao próximo na construção de uma família
comprometida com o projeto de Deus.
CARIDADE: é ter um coração generoso e com desejo de ajudar as
pessoas; é transmitir alegria e paz, é repartir o que se tem; é estar pronto a
colaborar; é combater a miséria e buscar sempre a justiça e o bem comum, é ser
sempre altruísta.
É
preciso tomar consciência do caminho de vivência da caridade, comprometer-se
com carinho com a ação prática, acima de tudo é assumir no dia a dia a vida de
Jesus, a nós anunciado: “eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao
Pai senão por mim” (Jo 14, 6).
Tenhamos
um mês de agosto abençoado renovando todos a vivência de nossas vocações. Deus
nos abençoe em nossos trabalhos, abençoe a família de cada um.
Pe. Daniel Custódio Antunes
Deus o abençoe Padre Daniel... Fico feliz em saber do díscipulo que é... sempre atento as necessidades dos filhos de Deus e zeloso pela Palavra... Busque sempre ser essa luz cada dia mais irradiante, cuja escuridão nenhuma pode vencer... Rezo pela sua vocação... abraços, Allan Dec...
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