sexta-feira, 5 de agosto de 2011

 Gente se eu fosse um dos sete anões,  hoje com certeza eu seria o ATCHIM.

Não pude ir na celebração do aniversário do Pe. Daniel

 
Tô acabada!!!!!!

Mas, e aí, quem foi?!?!?!?!

Quero todas as notícias e fotos...

Não se esqueçam de manter o Blog atualizado.

Espero notícias!!!!!

Estou em casa, mas estou trabalhando.

Amanha temos postagens ótimas durante todo o dia, nas graças de Deus.

Essa semana eu quase não apareci aqui, mas vou me redimir. Recebi fotos durante a semana e vou postá-las aos poucos no fim de semana.



Pe. Daniel, não fui mas estou rezando por você!

Abraços.

Santo cura D’Ars


São João Maria Vianney 
O Santo Cura d´Ars



                De origem pobre e humilde, João Maria Vianney nasceu perto de Lião, na França, pouco antes de irromper a Revolução Francesa em 1786.
                No batismo, recebeu o nome de João, ao qual ao qual acrescentou o de Maria por especial devoção à virgem; no entanto, é universalmente conhecido como o Santo cura D’Ars, pequena aldeia, onde exerceu seu ministério pastoral, por mais de 40 anos. Quando jovem teve complicações com o serviço militar durante o império napoleônico, pelo que teve que viver escondido, exposto a graves perigos, cerca de dois anos. Desde pequeno, queria ser padre a todo custo, mas esbarrou em dois obstáculos: pobreza, e sobretudo a escassa inteligência. Com vinte anos, entrou no seminário, mas foi demitido por falta de inteligência. O estudo de latim parecia superar sua capacidade. Insiste para entrar na congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mas não é admitido pelas mesmas razões. Finalmente, quando parecia ser um caso perdido, seu antigo vigário que lhe conhecia as altas virtudes de piedade, pureza e sacrifício, aceitou prepará-lo em particular e consegui convencer o bispo a que o ordenasse sacerdote, comprometendo-se a orientá-lo no campo da doutrina e da pastoral por três anos. Vianney tinha 32 anos quando o arcebispo de Lião lhe confiou o pastoreio da aldeia de Ars, que contava uns 300 habitantes. Ars já tinha sido paróquia, mas a revolução Francesa a reduzira à capelania anexa a Misérieux. O povo contudo sempre chamou Vianney de cura (pároco). Ao chegar nosso santo, Ars era um lugar sem religião: a igreja sempre deserta; o povo não frequentava os sacramentos, o domingo era profanado; as únicas promoções eram bailes e os cabarés. “Que vou fazer aqui?”, disse o santo cura ao constatar a triste situação religiosa. “Neste meio, tenho medo até de me perder!”
                Mas ele era um santo! Não desanimou. Fixou sua residência na matriz e se entregou a uma vida de intensa oração e penitência pela conversão que dos seus paroquianos. Desde a manhã até a noite avançada, com pequenas interrupções, ficava de joelhos diante do altar do Santíssimo Sacramento. Não tinha empregada; ele próprio preparava as frugalíssiams refeições, assim como atendia ao serviço de limpeza da casa e da igreja.
                Quando o povo começou a admirar-se desta sua vida austera e santa, João Maria iniciou as visitas às famílias falando-lhes de Deus, das coisas sagradas, dos deveres cristãos. Em seguida, trabalhou para moralizar a pequena aldeia, combatendo os vícios, as bebedeiras, os bailes, os trabalhos aos domingos, as blasfêmias, etc. Sua arma principal era a pregação e a catequese, muito simples, mas sustentada por muita oração e rigorosa penitência.
                “O curioso é que aquele humilde pastor de aldeia, pobre, penitente, de inteligência pouco brilhante, atraiu aos poucos milhares e milhares de pessoas de fora. Seu confessionário começou a ser assediado dia e noite, de modo que o padre não tinha tempo de se alimentar nem de descansar. Foi essa a ocupação principal dos seus últimos anos de vida. O que iam buscar em Ars tantos peregrinos da França e da Europa? Certo romeiro respondeu: “Vi Deus num homem!” Os poderes públicos tiveram que providenciar a construção de uma estrada de ferro para levar os peregrinos à humilde aldeia de Ars!”
                João Maria Vianney faleceu consumido pelo rigor da penitência, na idade de 73 anos. A igreja o proclamou patrono dos vigários!

ATENÇÃO - ALTERAÇÃO CRONOGRAMA


   

Caros Coroinhas a missa anteriormente marcada para o dia 21/08 foi antecipada para o dia 14/08, às 08horas na comunidade Santíssima Trindade.

E não se esqueça
que somos uma comunidade unida, 
então informe a todos os coroinhas que você conhece, para que não falte ninguém 
e juntos possamos celebrar o amor a Deus.


O texto abaixo foi escrito quando doano sacerdotal, pelo Padre Rinaldo Roberto de Rezende - Cura da Catedral de São Dimas - SJC:

Ser padre, ser pai



Um padre é convidado para ser pai de toda uma comunidade

Começo com um testemunho. Quando fui ordenado sacerdote, aos 24 anos, após 10 anos de intensa preparação, senti-me um "peixe dentro d'água". Era como se o tempo todo eu dissesse: "Aqui é o meu lugar!" Como alguém me disse antes da ordenação: "Você carregará pela vida a terrível certeza de que você foi chamado e escolhido!" No local da minha ordenação, Pavilhão de Exposições do Parque Industrial, no dia 8 de dezembro de 1990, havia uma faixa com a seguinte mensagem: "Tu és sacerdote para sempre!" Agora, quase 19 anos depois, recordo-me com carinho de tudo isso.

Celebrando o Ano Sacerdotal, louvo a Deus por minha vocação e peço a Ele que me faça sempre fiel. "Fidelidade de Cristo, Fidelidade do Sacerdote" é o lema deste ano. Que eu possa viver esse ideal no comprometimento com a construção do Reino de Deus e com o entusiasmo que todos os que se dedicam ao Evangelho devem ter. As preces de vocês neste sentido - por mim e por todos os sacerdotes que passaram ou passam por nossas vidas - são fundamentais.

Continuo com um paralelismo: sacerdote e pai, pai e sacerdote. Também me vem ao coração uma outra ideia: ser padre é ser pai! Com a celebração do Dia dos Pais, penso no desafio e no dom que é a paternidade e imagino o quanto temos em comum - padres e pais - na missão que cumprimos. Amar cada filho conforme a necessidade de cada um e no jeito de cada um. Mostrar-lhe que ama a todos indistintamente e sem impor condições para amar. Acompanhá-lo e formá-lo para a vida.

Ser autoridade, mas também saber dar a liberdade e, de fato, colocar a todos num caminho de crescimento. Perseverar no amor, mesmo nas horas de incompreensão e de desafeto. Ser misericordioso e compassivo em todas as circunstâncias. Não deixar nunca de manifestar o amor, torná-lo visível.

Um padre é convidado para ser pai de toda uma comunidade, assim como cada pai é convidado para ser o sacerdote do lar. Nós padres oferecemos Deus à humanidade e a humanidade a Deus. Vocês pais, falam de Deus aos filhos e dos filhos a Deus! Enfim, somos pais-sacerdotes, somos sacerdotes-pais, na mais linda liturgia que o ser humano pode oferecer ao Senhor, a liturgia do amor vivenciado a cada instante e sem cessar!

Que Deus, o Pai dos pais, Pai do Sumo e Eterno Sacerdote Jesus Cristo, encaminhe-nos num cumprimento mais perfeito de nossas missões!

São José, patrono das famílias, rogai por nós!
São João Maria Vianney, patrono dos padres, rogai por nós!


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Feliz aniverário Pe. Daniel!!!!


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Gente, ontem dia 03 de agosto foi aniversário  do Pe. Daniel, e como eu não pude ter acesso à "blogosfera", não pude postar o meu,o NOSSO
e só posso pedir que me



E você que também não desejou os parabéns para ele ontem, ainda tem hoje e amanhã.

Não se esqueça que amanhã dia 05 de agosto, às 19:30, na Comunidade São Vicente de Paulo iremos comemorar, 



soprar as velinhas


 Deixe sua mensagem para ele, aqui nos cometários.

Abraços e até amanha!!!
Padre, o canal da misericórdia de Deus



Hoje dia 4 de agosto, dia em que a Igreja celebra São João Maria Vianney, celebramos também o Dia do Padre. O Padre – como está escrito em 
Hb 5: “Um homem tirado por Deus do meio do povo e colocado a serviço desse mesmo povo nas coisas de Deus!” – 
é em tudo e em primeiro lugar um homem de Deus, alguém que foi escolhido por Ele para ser o sinal visível da Sua presença no meio do mundo.
Na divulgação da misericórdia o padre tem um papel fundamental, inclusive porque ele é o primeiro ministro da misericórdia de Deus já que administra o sacramento da misericórdia, que é a confissão. No segundo dia da Novena da Misericórdia ditada por Jesus a Santa Faustina, Ele mesmo declarou:

“Hoje, traze-me as almas dos sacerdotes [...] e mergulha-as na minha insondável misericórdia. Elas me deram força para suportar a amarga paixão. Por elas, como por canais, corre sobre a Humanidade a minha insondável misericórdia!” (Diário 1212).
O sacerdote é aquele que é um canal pelo qual corre, sobre a humanidade, a misericórdia de Deus.
De fato, o padre é aquele que, melhor que ninguém, é utilizado por Jesus Misericordioso para distribuir ao povo de Deus o Sangue e Água que jorraram do Seu Coração, que são os sacramentos da Igreja. Cristo deseja que os sacerdotes anunciem Sua misericórdia: 

“Desejo que os sacerdoetes anunciem essa Minha grande Misericórdia para com as almas pecadoras”.
Assim sendo, neste Dia do Padre, reze por nós sacerdotes para que possamos ser estes distribuidores da Misericórdia de Deus para o mundo e para que vivamos com fidelidade nosso chamado.

Padre Antônio Aguiar

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

PALAVRAS DO PÁROCO

Amigos e amigas, “semeando a esperança em alegre caminhar...”

Neste mês em que somos chamados a pensar nossa vocação: vocação à vida, vocação cristã (leigo (a) engajado (a)), vocação da família, vocação religiosa e consagrada,...; façamos uma reflexão da própria vida – vida de vocação. Fixemos nossa reflexão no tema da caridade e sua vivência na vocação família.

CARIDADE, ajudar a quem precisa, com amor, misericórdia e compaixão.

Definição da palavra Caridade: dicionário da língua portuguesa assim a define: amor de Deus e do próximo. Benevolência, bondade. Beneficência, esmola.

Manual de Teologia e o catecismo da Igreja assim nos diz:

É uma das virtudes teologais.

Virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Permite à pessoa não só praticar atos bons, mas dar o melhor de si. O objetivo da vida virtuosa é tornar-se semelhante a Deus.

As Virtudes Teologais dispõem o cristão a viver em relação com a Santíssima Trindade. Tem a Deus por origem, motivo e objeto, Deus conhecido pela fé, esperado e amado por causa de si mesmo. Pela cremos em Deus, pela esperança, desejamos e aguardamos de Deus a vida eterna;

E pela CARIDADE amamos a Deus sobre todas as coisas e a nosso próximo como a nós mesmos por amor a Deus. A caridade é, pois o “vinculo da perfeição” (Cl 3,14) e a forma de todas as virtudes. Jesus fez da caridade o novo mandamento – “amai-vos como eu vos amei” (Jo 15, 12). Ela é fruto do Espírito e da plenitude da lei, guarda os mandamentos de Deus e de seu Cristo. A prática da vida moral, animada pela caridade, dá ao cristão a liberdade espiritual dos filhos de Deus; não ser escravo, mas filho que responde ao amor daquele “que nos amou primeiro” (1Jo 4, 19).

O Apóstolo Paulo traçou um quadro incomparável da caridade: “caridade é paciente, prestativa, não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se preocupa com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Cor 13, 4-7).

A caridade tem como frutos: alegria, a paz e a misericórdia; isto nos aponta para nossas raízes mais profundas que se encontra em Deus, do qual pela graça do Espírito nos vem esses frutos.

Como viver a caridade no dia a dia (na vocação família, na vocação cristã)?

Viver a caridade no dia a dia é fazer a entrega de si a Deus, e Deus por sua graça nos transborda numa prática, a de ter um comportamento solidário, capaz de criar comunhão entre nós e transformar o mundo. Romper com o absolutismo, o individualismo; vencer os ídolos (do dinheiro, do prazer, do querer só para si), é arrasar toda prepotência que queira substituir o único Senhor que é Deus.

A caridade nos impele a mudanças, a ter um comportamento solidário – é ser solidário como Jesus foi: por amor deu sua vida por nós.

Assumir a caridade: é amor a Deus e ao próximo na construção de uma família comprometida com o projeto de Deus.

CARIDADE: é ter um coração generoso e com desejo de ajudar as pessoas; é transmitir alegria e paz, é repartir o que se tem; é estar pronto a colaborar; é combater a miséria e buscar sempre a justiça e o bem comum, é ser sempre altruísta.

É preciso tomar consciência do caminho de vivência da caridade, comprometer-se com carinho com a ação prática, acima de tudo é assumir no dia a dia a vida de Jesus, a nós anunciado: “eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6).

Tenhamos um mês de agosto abençoado renovando todos a vivência de nossas vocações. Deus nos abençoe em nossos trabalhos, abençoe a família de cada um.

Pe. Daniel Custódio Antunes

Celebrando o Dia do Padre

Celebrando o Dia do Padre 
















Agosto é, para a Igreja no Brasil, o Mês Vocacional. Em 1981 iniciou-se essa celebração, com o objetivo de se refletir, a cada domingo, uma vocação específica dentro da Igreja. O primeiro domingo deste mês é dedicado à vocação do padre. E no próximo dia 4 de agosto, quando se faz memória litúrgica de São Cura D’Ars, celebra-se o Dia do Padre.

É muito oportuno celebrar o Dia do Padre, pois acredito que nós católicos algumas vezes ainda não compreendemos bem a grandeza, a positividade e a preciosidade desta presença nas comunidades. Deixemos claro, de antemão, que não se trata aqui de fazer elogios ingênuos, valorizações forçadas ou ufanismo sectário. Sem dúvida, o padre se apresenta a nós dentro da fragilidade de todo ser humano. Nisso ele não é nem melhor nem pior que os outros.

Mas já nisso, talvez, se possa ressaltar no padre um quê de sensibilidade, de elaboração do caráter, de intelectualidade, de humanização, afinal, não tão comuns por aí. É o fruto de um longo período formativo de oito anos.

Nós, Igreja Católica, somos um povo, o povo de Deus. Não somos um bando; todo povo que se preze tem uma "alma" (o Deus de Jesus Cristo, no Espírito Santo) da qual surge sua organização. O vigor desta combinação de alma e organização permitiu à Igreja percorrer mais de 2.000 anos de história, passando por épocas, vicissitudes, civilizações e culturas as mais diferentes e desafiadoras. A ponta mais visível desta alma e organização em nossas comunidades é o padre.

Há os padres que pertencem a ordens e congregações religiosas, nas quais eles encontram segurança, afeição e solidariedade; a comunidade paroquial complementa esta experiência fundamental para todo ser humano. E há os padres "diocesanos". Eles precisam encontrar, na diocese, segurança, afeição e solidariedade.

Quando se diz "diocese" se entende o bispo que deve ter verdadeira afeição pelos seus padres, deve lhes transmitir segurança e deve ter para com eles um profundo senso de justiça em todas as vicissitudes da vida eclesial e paroquial.

Quando se diz "diocese" entende-se também "comunidade paroquial". Nossas comunidades precisam acolher, amar e respeitar os nossos padres, inclusive diante dos limites e fragilidades que eles possam ter. E quem não tem limites e fragilidades que lance a primeira pedra! Há pessoas e grupinhos que, com mil pretextos, antipatizaram com este ou com aquele padre, infernizam-lhe a vida e dividem a comunidade, com grave prejuízo para o Reino de Deus.

Nossas comunidades e lideranças precisam ter comunhão com o seu padre, oferecer-lhe colaboração e participação na vida da comunidade local, ainda mais quando estas lideranças exercem funções importantes no âmbito eclesial e diocesano. Esta comunhão é exercício bem concreto de fraternidade e amor ao próximo, conforme significa a Eucaristia da qual participamos.

Nossas comunidades precisam ser solidárias com o seu padre. Há quem se dispõe a fazer doações em material e dinheiro para as obras paroquiais e para os necessitados, mas não se dispõe a colaborar para o sustento de seu padre. Conheço padres em nossa diocese que passaram (e passam?!) aperto para a sua subsistência! Os padres dependem de nossa ajuda; como todo operário, eles merecem salário (o salário do padre se chama "côngrua") justo e digno, conforme estabelecido pela diocese.

Pelo padre mantemos a unidade eclesial, crescemos na fé e no conhecimento da Palavra de Deus. Ele é indispensável para celebrarmos a Eucaristia e os demais sacramentos, sinais visíveis de nossa salvação em Jesus Cristo. O padre é um dom para as nossas comunidades!
Por: Dom Fernando Mason

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vocação Sacerdotal – Dom e Sacrifício do Amor

Vocação Sacerdotal – 
Dom e Sacrifício do Amor 


Queremos nesta reflexão caminhar sob os passos da Vocação Sacerdotal. Toda vocação tem suas raízes lançadas no território da Santidade, porque ela é fruto de uma eleição, de uma escolha amorosa de Deus em cada homem, em cada mulher. O amor humano quando tem sua raiz no Amor Divino, deseja-se desdobrar e ter movimento próprio a fim de cumprir a vontade d’Aquele Amor com que é amado.

Neste sentido, a respeito da Vocação Sacerdotal, gosto de compreendê-la a partir do horizonte do Amor, sobretudo, neste Ano Sacerdotal em que os ensinamentos de São João Maria Vianney ecoam em nossos ouvidos, levando-nos a entender que o “Sacerdócio é o Amor do Coração de Jesus”. Discernir o Sacerdócio a partir deste Amor é garantia de compreender os desígnios de Deus a nosso respeito. Pois, ao reconhecer-nos amados por Deus, “cresce dentro de nós como resposta a este Amor, o desejo de servi-lo”, como dizia também São João Crisóstomo. Toda vocação por fazer a experiência do Amor põe em movimento aquilo que recebeu. No específico do chamado sacerdotal, o Amor vocaciona o eleito para aquilo que no coração de Deus ele já o é: SACER - Sagrado, DOTIES – Dote, isto é, dom sagrado. O dom é Sagrado porque é fruto de uma eleição, de uma escolha do próprio Deus. A partir desta definição gerada no seio da língua latina compreendemos, portanto, a natureza do Ser do Sacerdote.

Todavia, a beleza desta vocação não se encerra em si mesma. Tendo discernido ao longo do caminho os desígnios de Deus a seu respeito, o eleito pouco a pouco entende que seu chamado é mais que ser dom, é, sobretudo exercer um Sagrado Ofício. Esta expressão também latina vem de Sacrifício – SACRO FÁCERE – Sacro Ofício, e significa o ato de tornar Sagrado, Divino... O Senso comum pouco entendeu da natureza etimológica desta expressão. Seu significado caiu no equívoco e perdeu seu sentido original. Acostumamo-nos a falar de sacrifício de forma depreciativa. No entanto, a partir de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote aprendemos que só quem ama é capaz de sacrifícios, de gestos que sacralizem e atitudes que divinizem. Aqui reside, portanto, a gênesis da Vocação Sacerdotal.

Toda Vocação, e, sobretudo a dos Ministros Ordenados é processo de transformação do coração humano para ser semelhante ao de Jesus. Transformar é sacrificar, isto é, tornar-se consagrado, retirado do lugar comum para sacralizar a outros. “É ser como uma vela acesa a iluminar as almas”, como nos ensina Santa Faustina ao falar dos Sacerdotes. Uma vela só tem sua razão de ser, quando acesa. Se consumir e dispor de si por Amor e serviço ao outro é a sua missão, isto é, seu ofício sagrado. 
Deste modo, ao compreender ainda que brevemente esta fascinante vocação, rezemos portanto, para que Deus desperte em nosso meio homens que queiram fazer de suas vidas um Dom e Sacrifício do Amor.
Rezemos também pelos que já foram despertados, para que perseverem na Eleição que Deus os fez e assim possam ser uma ponte na qual todos possam fazer uma bonita travessia até o coração de Deus!
Por: Jerônimo Lauricio
http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/jeronimo/26.htm

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

VOCAÇÃO - MES DE AGOSTO

AGOSTO-MÊS DAS VOCAÇÕES



Antes de qualquer reflexão, é necessário que saibamos o que significa a palavra vocação. A palavra vocação vem do latim "vocare" que significa chamado. 

Todos nós somos chamados, de uma forma ou de outra à fazer algo, à alguma coisa. Antigamente este termo significava qualquer espécie de aptidão. Por exemplo: aptidão para medicina, música, artes, etc.. Depois ele foi adquirindo um significado religioso passando a designar o chamado de Deus. 

Vocação sempre indica um chamado. E quem chama sempre deseja alguma resposta da pessoa a quem chama. Deus não age de forma diferente. Só que, ao chamar, Deus, antes de pedir Ele dá. Deus chamando o homem lhe dá a vida, a existência, e com a vida, dá-lhe também a liberdade. Depois de ter chamado o homem para a vida, Deus torna a chamá-lo, porque há muitas coisas que Deus deseja fazer no mundo através do homem. 

Deus não quer mais agir sozinho. Por isso, quando Deus chama, Ele chama para pedir alguma coisa, confiar alguma missão. O chamado de Deus é sempre um desafio: 1. Ao sermos chamados à vida, nos comprometemos a cumprir uma determinada missão que todos os outros possam viver bem.

2. Ao sermos chamados à fé, pelo batismo, nos comprometemos a seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e a colaborar com os homens na busca da verdade e do bem vivendo como irmãos. 

3. Ao sermos chamados a qualquer estado de vida (sacerdotal, religiosa, matrimonial) assumimos um compromisso específico com a comunidade humana, de ajudá-la a encontrar a felicidade. Para que isso aconteça é indispensável que cada um faça desabrochar e fortificar a vocação que está em seu interior (Mt 25,14-30).

As capacidades e dons que temos devem estar voltados para as necessidades dos outros. Quanto mais o homem está voltado para o outro, mais realizado e feliz será. O verdadeiro amor é o que busca a felicidade do outro e não a própria. Podemos dizer que, vocação é a oferta divina que exige uma resposta e um compromisso com Deus. Nesta definição percebemos três aspectos:

1. oferta (chamado) de Deus; 

2. resposta do homem; 

 3. compromisso com Deus e com o irmão.

A resposta do homem deve ser constantemente reassumida. 

É no dia-a-dia que se deve ir fazendo caminho e assumindo os riscos do nosso SIM.

Vocação é descoberta do próprio ser pessoal. Todo homem é chamado a aperfeiçoar a bondade que existe, em germe, em seu interior, a descobrir a sua vocação, a construir um mundo fraterno onde haja sol para todos, vida para todos. A vida não é feita só de momentos claros, nos quais se percebe perfeitamente a vontade de Deus. Muitas vezes é necessário seguir por caminhos escuros e até incomuns. Muitos devem lutar duramente para seguir sua vocação. 

"A Palavra de Deus não dispensa ninguém de pensar, de tatear, de buscar, de tomar decisões". 

Vocação é convite pessoal que Deus dirige a cada um. Cada ser humano tem algo de pessoal, e uma maneira pessoal de realizá-lo. Ao descobrir sua vocação, o homem está se descobrindo a si mesmo. Daí a necessidade de permanecer atento a tudo, para perceber sua própria vocação. Seguir uma vocação é buscar incansavelmente uma resposta aos próprios anseios. 

Todo homem é chamado a decidir-se, a assumir os valores descobertos em si e não poupar esforços para alcançar os objetivos propostos.

Retirado do site: www.tendafranciscana.org.br