domingo, 11 de dezembro de 2011

formação catequista

Uma prova de amor diária


Que a minha ânsia de sonhar uma catequese melhor, não me transforme num arrogante.
Que a força que me anima a querer fazer coisas diferentes, não me traga a soberba.
Que a indignação não me transforme numa pessoa sem diálogo.
Que a ênfase das minhas palavras, não me faça grosseiro com as pessoas.
Que a dor, não me torne vingativo.
E que o êxito não me transforme num eufórico.

Que a alegria em servir, não me transforme num cego.
Que eu possa divergir, discutir, avaliar, refazer rumos, recomeçar sempre, mas que isso não me transforme num teimoso sem causa.

A catequese é minha vida.
Por ela, eu luto, me dedico, enfrento situações adversas.
Mas que esta paixão não me transforme num intransigente, daqueles que não conseguem observar e nem o ouvir o que os outros podem acrescentar às suas idéias.

Que meu sorriso, não me transforme num tolo.
Que a minha segurança, não me tire a humildade.
Que minha luta, não seja apenas “a minha luta”.
Que minhas orações sejam sempre de agradecimento.
Que eu me ajoelhe e reze mais.
Que eu entregue mais a minha missão de catequista nas mãos de Deus.

A catequese é uma constante prova de amor. Diária, contínua e constante.
O catequista que ama a catequese, vive em contradição com o mundo.
Ele é paz em meio às guerras. É amor diante do ódio. É calma diante da pressa. É diferente no meio de iguais. É divino no meio do humano.

Que minha missão seja sempre a certeza de que sou instrumento, apenas um instrumento, nas mãos de Deus.
Nada mais do que isso.

É nesta "aparente" pequenez, que me torno grande. E na grandeza, me torno forte. E na força, me torno útil. E na utilidade eu me torno parte.

A catequese é um todo.
Sou apenas uma parte!

 Escrito por Meneguzzi 
in: http://albertomeneguzzi.blog.uol.com.br

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